Publicado em 08/01/2021

Foi durante a terceira gestão de José de Filippi Júnior (a partir de 2001) que Diadema viveu a maior revolução em segurança pública de sua história. Com medidas firmes como a chamada lei seca e policiamento ostensivo, a cidade enfim se livrava do status de “lugar violento e perigoso” para se tornar uma das grandes referências no setor – com direito a prêmios internacionais. 

Agora, em meio às muitas incertezas impostas pela pandemia do coronavírus, o desafio maior é humanizar a Guarda Civil Municipal e fazer com que a atuação da corporação seja mais cidadã e abrangente. “Os profissionais da GCM precisam ser valorizados e respeitados. Para isso, precisam de estrutura para trabalhar, além de permanente qualificação. Vamos preparar a nossa GCM para fortalecer o policiamento preventivo e comunitário, próximo da população. A Secretaria também pretende desenvolver programas de prevenção à violência territorializada com a participação da sociedade”, defende o novo secretário de Segurança, Benedito Mariano. 

Sociólogo, mestre em Ciências Sociais e com experiência como ouvidor da polícia do Estado de São Paulo, secretário de Segurança Urbana na capital nas gestões Marta Suplicy e Fernando Haddad, e também nas cidades de São Bernardo e Osasco, Mariano explica que a sua pasta, após reforma administrativa a ser encaminhada à Câmara, passará a ser chamada Segurança Cidadã. “O conceito de cidadania resume o modelo de atuação que queremos ver na GCM, com presença permanente nos arredores de espaços públicos como escolas, creches, unidades de saúde entre tantas outras”, resume. 

O secretário também adianta que a segurança municipal de Diadema irá atuar por zonas: centro, Norte (região do Campanário) e Sul (região do Eldorado) para otimizar a cobertura da GCM na cidade. Outra proposta que deve entrar em pauta é a utilização de unidades de policiamento a pé, de moto e de bicicleta. “A GCM estará em contato direto para atender às demandas do diademense”.