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O brasão foi criado pelo prefeito Evandro Caiaffa Esquível e é formado por um escudo redondo de armas.
Em sua parte externa superior há uma coroa mural nobre em prata com três torres aparentes que representam a liberdade da cidade.
No campo interior do escudo, lado esquerdo superior, há um Leão de Gales em fundo prata simbolizando a fidalguia de Martin Afonso de Souza, primeiro donatário da Capitania de São Vicente. Ainda no plano interior do brasão, lado direito superior, há um “X” verde em diagonal representando o martírio de Santo André e dentro dela uma cruz referindo-se ao patriarca São Bernardo.
s três torres internas simbolizam os três povos integrantes da luta pela emancipação da cidade: Piraporinha, Vila Conceição e Eldorado.
O fundo azul do escudo remete à devoção dos moradores de Diadema por Nossa Senhora da Conceição.
Na parte externa inferior do brasão, há uma faixa com o dizer “Floreat Diadema”, ladeada por duas datas:
25 de dezembro de 1958 e 1º de janeiro de 1960. A inscrição na faixa anseia que a cidade cresça, floresça.
As datas representam, respectivamente, o dia da apuração do plebiscito que apontou a vitória pela autonomia de Diadema e a ocasião em que se instalaram a Prefeitura e Câmara Municipais.
Criada pela Lei Municipal nº 45, de 13/03/1961, a bandeira da cidade de Diadema tem formato retangular e possuiu sete listras horizontais, das quais quatro azuis, em louvor à Nossa Senhora da Conceição, e três brancas, menção às vilas Conceição, Piraporinha e Eldorado.
Ao lado esquerdo superior, o pendão ostenta as armas do brasão de Diadema.
Em 1979, o então prefeito interino de Diadema, Romeu da Costa Pereira, encorajado pela ideia dos vereadores da cidade, abriu um concurso público para escolha do hino oficial da cidade. O anúncio foi feito em duas fases: a primeira elegeria a letra; a segunda, a música. Romeu da Costa Pereira substituía a ausência do prefeito Lauro Michels.
O vitorioso na composição da letra foi o poeta Francisco das Chagas Freitas, falecido antes da publicação do edital para a escolha da música. Sua obra foi encaminhada a todos os interessados em musicá-la. O vencedor da segunda fase do concurso foi o maestro Gilberto Glagliardi, que levou 50 mil cruzeiros como prêmio.
Em 31 de outubro de 1979, o diretor da Copacabana Discos, entregou ao prefeito Romeu da Costa Pereira o disco com duas versões do Hino Oficial de Diadema, uma delas gravada pelo Coral de Silvio Bacarelli e acompanhada pela Lira Musical de Diadema, que gravou uma segunda versão instrumental do hino.
Poesia: Francisco das Chagas Fonseca
Música: Gilberto Gagliardi
Da atalaia de fé e trabalho
que os de Anchieta cobriram de glória,
numa “estrada”, no chão de Ramalho,
alvorece, Diadema, tua história.
De Martim a bravura e a nobreza,
de Bernardo e de André o valor,
são legados de honra e grandeza,
de heroísmo, de arrojo e de amor.
REFRÃO
Salve, flamante Diadema
da Régia Terra Paulista!
Seja “JUSTIÇA!” o teu lema,
para a suprema conquista.
Caldeamento de raças gigantes:
De nativas, valentes coortes,
e de audazes, viris bandeirantes.
são teus filhos garbosos e fortes.
Aureolada de brio profundo,
do Direito empunhando o bastão,
esgrimiste o teu verbo facundo,
na batalha da emancipação.
REFRÃO
De um Natal sob a luz sobranceira
que jamais da memória se extinga,
despontaste, “URBE LIVRE”, e altaneira:
“Flor dos Campos de Piratininga”.
“QUE FLORESÇA DIADEMA!” – Eis o grito
que reboou, de recesso em recesso,
e que te há de impelir ao infinito,
abraçada à Verdade e ao Progresso.
REFRÃO
Da “União” e da “Fé” traz as cores
teu formoso e gentil Pavilhão
e, a exaltar os teus dons e primores,
fulge, ao Sol, teu Sagrado Brasão.
Hás de sempre lutar, decidida,
com denodo e soberbo perfil,
por teu solo, e tua gente querida,
por São Paulo, e por nosso Brasil!